Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2016

Adolescentes deixam escola para buscar emprego

Rio de Janeiro - A deterioração no mercado de trabalho levou a um aumento na busca de adolescentes por emprego, o que está ajudando a piorar a evasão escolar no País. A taxa de desemprego na faixa etária entre 14 e 17 anos foi a que registrou maior aumento no segundo trimestre de 2016 ante o mesmo período do ano anterior: passou de 24,4% para 38,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ). Publicidade No entanto, a deterioração na taxa de desemprego entre adolescentes - e na média do mercado de trabalho como um todo - começou um ano antes, em 2015. O resultado coincide com uma queda mais acentuada nas matrículas do ensino médio , apontada pelo último censo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No ano passado, o número de jovens matriculados no Ensino Médio teve uma queda de 2,7% em relação a 2014,

Sem Fies, evasão na faculdade é 3,5 vezes maior

São Paulo - O porcentual de jovens que abandona o ensino superior na rede privada no primeiro ano do curso é 3,5 vezes maior entre aqueles que não foram contemplados com o Fundo de Financiamento Estudantil ( Fies ). Em 2014, 25,9% dos alunos que não tinham o financiamento evadiram no primeiro ano de curso. Entre os que foram contemplados com o financiamento, a evasão foi de 7,4%. Na rede pública, a taxa é de 18,3%. Publicidade Os dados foram divulgados na segunda-feira, 29, no Mapa do Ensino Superior do Brasil, feito pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), com base em números do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O estudo mostra ainda que apenas 4 em cada dez alunos de universidades particulares concluem o curso em até cinco anos - nas públicas, são cinco em cada dez. Rodrigo Capelato, diretor executivo do Semesp, disse que a evasão é maior entre os alunos sem o financiamento porque eles têm menos seguranç

SETE DE SETEMBRO

Imagem

Entidades de educação repudiam revogação de novo sistema de avaliação

Imagem
A rede da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, formada por entidades da área de educação, divulgou nota em que repudia a revogação da portaria nº 369 de 5 de maio de 2016, que regulamenta o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Sinaeb). O novo sistema previa contabilizar a valorização dos professores e demais profissionais de educação e a superação das desigualdades educacionais na avaliação das escolas. Publicado no dia 25 de agosto no Diário Oficial da União , a portaria revogatória 981 justifica o ato dizendo que o Sinaeb deve se pautar pelas recomendações da Base Nacional Comum Curricular, que ainda está em processo de elaboração. Lançado no começo de maio pelo então ministro da educação, Aloízio Mercadante, o Sinaeb vinha substituir o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que tem foco principalmente no aprendizado, com a aplicação de avaliações como a Prova Brasil. No Sinaeb, as provas do sistema antigo seriam mantidas, mas seriam criad

Câmara aprova projeto que destina recursos do Fundeb a pré-escolas filantrópicas

Imagem
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou nesta quarta-feira (31) o Projeto de Lei 1808/15 , que admite as matrículas de pré-escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas no cálculo da distribuição dos recursos do Fundeb (Fundo que financia a educação básica) até o cumprimento integral das metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (Lei 13.005/14). Como tramita em caráter conclusivo, a proposta está aprovada pela Câmara, e deve seguir para análise do Senado. As matrículas de crianças entre 4 e 5 anos nessas escolas eram contadas em lei para os recursos enviados aos municípios, proporcionalmente ao número de alunos matriculados nas respectivas redes de educação pública. Com a abertura para escolas filantrópicas, essas vagas são pagas por meio de convênios, só que o prazo se encerrou em 2014. A proposta original estendia o prazo até 2016, mas a Comissão de Educação fez uma emenda que tornou o prazo indeterminado, ou até a universal