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Mostrando postagens de agosto, 2015

Lei exige matricular todas as crianças a partir dos 4, mas faltam vagas

A partir do ano que vem, acabou a discussão. Uma lei federal exige que todas as crianças sejam matriculadas na escola a partir dos quatro anos, idade da pré-escola. Deverá haver, porém, dificuldade para o cumprimento da regra. Secretários municipais de Educação estimam que não haverá vagas para 8% das crianças. Até 2015, as crianças deveriam ser matriculadas aos seis anos, no primeiro ano do ensino fundamental. Aprovada em 2009, a nova regra tem como base estudos que mostram que a pré-escola é um dos aspectos que mais impulsionam o desempenho dos alunos na vida escolar. Como não era etapa obrigatória, gestores não se viam forçados a oferecer vagas públicas, que ajudariam especialmente crianças pobres. Levantamento do IBGE mostrou que entre os 20% de famílias mais ricas, com possibilidade de pagar mensalidades, 93% das crianças de 4 e 5 anos estavam na escola. Entre os mais pobres, a taxa caía para 75%. Os dados são de 2013, os mais recentes. Com a entrada da le

FELIZ DIA DOS PAIS!

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FAMÍLIA INFLUENCIA DESEMPENHO ESCOLAR DE SEUS FILHOS E FILHAS

Pais influenciam mais o desempenho dos alunos do que a infraestrutura da escola O envolvimento dos pais e o nível socioeconômico das famílias têm maior influência no desempenho dos estudantes do ensino fundamental no Brasil do que a infraestrutura das escolas e o fato de os estabelecimentos estarem localizadas no campo ou na cidade. É o que mostra o Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), lançado hoje (30) pelo Escritório Regional de Educação da Unesco para a América Latina e o Caribe. O estudo também considera a disponibilidade de material escolar e a pontualidade dos professores como fatores que melhoram o desempenho. “Não se observam diferenças de desempenho entre escolas urbanas públicas, urbanas privadas, nem rurais, depois de considerar todos os fatores de contexto social, de aula e escolares. O mesmo ocorre com a infraestrutura, que não mostra relações significativas com o desempenho”, diz o estudo. O Terce avalia o desempenh

Formulação da base nacional comum curricular tem como destaque a pluralidade das propostas

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O portal da Base Nacional Comum, lançado na quinta-feira, 30, é um espaço virtual de participação para agregar ações e informações e permitir a interação entre os interessados em elaborar um documento de referência para educação básica no país. A Base Nacional Comum Curricular está prevista no Plano Nacional de Educação (PNE) para 2014-2023, aprovado em 2014, por unanimidade, pelo Congresso Nacional e sancionado sem vetos (Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014) pela presidenta da República, Dilma Rousseff. O secretário de educação básica do Ministério da Educação, Manuel Palacios, destacou a pluralidade na formulação da proposta da Base Nacional Comum, que está sendo redigida por representantes de 35 universidades e dois institutos federais de educação, ciência e tecnologia; professores das redes públicas estaduais dos 26 estados e do Distrito Federal, indicados pelas secretarias estaduais de educação, e gestores das redes públicas estaduais, também indicados pel