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Mostrando postagens de abril, 2015

Uso de agrotóxicos subiu 162% em 12 anos, diz pesquisa

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  O setor agrícola brasileiro comprou, no ano de 2012, 823.226 toneladas de agrotóxicos, sendo que muitos deles são proibidos em outros países. De 2000 a 2012, o aumento em toneladas compradas foi 162,32%. Os dados estão no Dossiê Abrasco – Um Alerta sobre os Impactos dos Agrotóxicos na Saúde, lançado hoje (28) pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), em evento na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). “Desde 2009 o Brasil assumiu a posição de primeiro consumidor mundial de agrotóxico. O consumo daria 5,5 quilos por brasileiro por ano”, disse o diretor da Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), Paulo Petersen. Aumento do uso de agrotóxicos está diretamente  relacionado à expansão da monocultura e dos transgênicos   Arquivo Agência Brasil  Petersen explica que esse aumento está diretamente relacionado à expansão da monocultura e dos transgênicos. “Ao contrário do que vinha sendo propagandadeado quando eles [transgênicos] foram lançados, que

Projetos para jovens do campo vão receber investimentos de R$ 5 milhões

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Com objetivo de investir em projetos destinados aos jovens do campo, foi lançado no último dia (27), durante evento da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o edital da Juventude Rural que estabelece a parceria entre o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Fundação do Banco do Brasil. De acordo com o edital, serão destinados R$ 5 milhões  do fundo social para projetos de cooperativas e associações de jovens, de 15 anos a 29 anos, com mais de dois anos de existência, voltados para produção. Os projetos selecionados receberão de R$ 70 mil a R$ 200 mil. Estão incluídas populações indígenas, quilombolas e extrativistas. Os projetos deverão ser executados nos próximos 18 meses e os recursos poderão ser investidos em máquinas e equipamentos, de fabricação nacional; implantação de lavoura permanente em área coletiva; entre outros. As propostas devem ser encaminhadas à Fundação Banco do Brasil

Desigualdade de gênero no mercado de trabalho persiste, diz ONU

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  O relatório Progresso das Mulheres no Mundo 2015-2016: Transformar as economias para realizar os direitos , divulgado hoje (27) pela Organização das Nações Unidas (ONU) Mulheres, mostra que no mundo, em média, os salários das mulheres são 24% inferiores aos dos homens na mesma função. “As mulheres continuam recebendo em todo o mundo um salário diferente pelo mesmo tipo de trabalho e têm menores probabilidades que os homens de receber uma pensão, o que resulta em grandes desigualdades em termos de recursos recebidos ao longo da vida”, informa o relatório. O estudo mostra que 50% das mulheres com idade para trabalhar fazem parte da população ativa. No caso dos homens, o índice é 77%. A pesquisa revela que, em todas as regiões, as mulheres fazem quase duas vezes e meia mais trabalho doméstico e de cuidados de outras pessoas não remunerados do que os homens. Segundo a ONU, as mulheres são responsáveis por uma carga excessiva de trabalho doméstico não remunerado referente aos