GESTÃO, CURRÍCULO E INCLUSÃO: Valores Inadiáveis





Esse foi o tema foco no I SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO NAS MONTANHAS: Caminhos para uma Educação de Qualidade – I SEDUM realizado no dia 15 de abril de 2016 em Domingos Martins/ES.



Para refletir sobre Gestão, Currículo e Inclusão: Valores Inadiáveis, tivemos o prazer e a honra das palavras do Prof. Dr. Mario Sergio Cortella, onde por diversas vezes chamou a atenção do público presente: professores(as), universitários, famílias e comunidades em geral, sobre a importância dos valores como humildade, sinceridade, integridade, pluralidade e solidariedade na formação humana e nas relações interpessoais.

Ao discorrer sobre os referidos valores enfatizou que ser humilde não significa ser submisso, mas sim ir ao encontro do outro; ser sincero implica em cuidar dos modos como agimos no nosso cotidiano; considerar a integridade e a pluralidade exige reconhecimento da importância de todos e todas enquanto sujeitos humanos e, ainda, para vivermos práticas de fraternidade precisamos rever os nossos posicionamentos, as nossas relações humanas em prol de uma gestão escolar e familiar que emancipa, e, por isso, inclui todos(as) no “currículo”que almejamos construir e implementar.


Nesse sentido, ficou claro para os(as) profissionais da educação escolar, bem como para os demais profissionais, famílias e estudantes universitários presentes no I SEDUM, a importância de se rever o currículo cotidiano, isto é, rever as nossas condutas diárias, tendo em vista as suas implicações na formação das crianças, adolescentes e jovens com os quais interagimos.



Salientou a pertinência dos dizeres de Paulo Freire, quando em suas provocações chamava atenção para o fato de que “ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”, visando instigar a importância de uma educação continua e dialógica.

Ressaltou também as palavras de Chico Xavier “Ninguém pode voltar atrás e fazer um novo começo. Mas qualquer um pode recomeçar e fazer um novo fim”, provocando um pouco mais sobre a necessidade dos valores inadiáveis que precisamos retomar em nossas práticas sociais e culturais cotidianas, pois há sempre tempo para revermos os modos como interagimos entre humanos, e, assim, buscarmos os caminhos para uma educação que nos emancipa.

Ao encerrar as suas reflexões, que tornaram nossas também, nos provocou com um ditado popular, enfatizando que vivemos um contexto social, cultural, político e econômico muito peculiar, e que “se corrermos o bicho pega, se ficarmos o bicho come, mas que, se nos (re)unirmos o bicho foge” e, assim evidenciou a necessidade de união entre famílias, escolas e comunidades, pois quando estamos juntos, encontramos os melhores “Caminhos para uma Educação de Qualidade”.

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