E-ARTIGO: A LINGUAGEM NA PERSPECTIVA DE BAKTHIN
Figura
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A LINGUAGEM NA PERSPECTIVA DE BAKTHIN: UMA SÍNTESE
Ana Maria
Louzada[1]
O fato de
estarmos inseridos em um mundo marcado pela fragmentação, que, por sua vez, nos
torna essencialmente monológicos, interpretar a realidade conforme Bakthin nos
propõe é bastante complexo.
Segundo Fontana (1993), diante da dificuldade que
temos em substituir as abordagens reificadas de interpretação da realidade pela
abordagem dialógica proposta por Bakthin, nos deparamos com algumas leituras
equivocadas a respeito das suas obras.
Tais interpretações têm conduzido a uma
“teoria do diálogo ampliada”, pois destacam apenas o que sua teoria tem de
interacionista e intersubjetivista em detrimento dos processos históricos da
interação social.
Assim, diante de tal complexidade, delineamos ao longo do
presente artigo, o que Bakthin nos fala sobre a linguagem enquanto um fenômeno
social da interação verbal. Destacamos em linhas gerais as suas implicações no
processo de constituição dos sujeitos.
Dessa forma,
iniciamos nossas reflexões a respeito das críticas que Bakthin fez às grandes
correntes teóricas da linguística contemporânea: o objetivismo abstrato e o
subjetivismo idealista, pois, para o referido autor, ambas as correntes, além
de transformar os estudos das ideologias em um estudo da consciência e de suas
leis, pelo fato de acreditarem que a ideologia deriva da consciência, também
concebem a enunciação monológica como ponto de partida da sua reflexão sobre a
língua.
Assim sendo, os representantes do objetivismo abstrato concebem a
enunciação monológica do ponto de vista do filólogo, de compreensão passiva, ou
seja, o indivíduo recebe da comunidade linguística um sistema já construído. E
o subjetivismo idealista a concebe do ponto de vista da pessoa que fala, como
uma expressão da consciência individual, isto é, a língua é abstratamente
construída.
Bakthin se
opõe ao objetivismo abstrato, afirmando que um de seus maiores erros é separar
a língua de seu conteúdo ideológico e ao subjetivismo idealista, dizendo que
seu grande equívoco é ignorar a natureza social da enunciação, bem como
deduzi-la do mundo interior do locutor.
Isso porque a verdadeira substância da
língua é constituída no/pelo fenômeno social da interação verbal, realizada por
meio da enunciação (Bakthin, 1992b, p.108). Só assim, a consciência se desperta
e começa a operar.
A língua vive e evolui historicamente na interação verbal
concreta, não no sistema linguístico abstrato das formas da língua nem no
psiquismo individual dos falantes. A língua penetra na vida através dos
enunciados concretos que a realizam, e é também através dos enunciados
concretos que a vida penetra na língua (Bakthin, 1992a, p.282).
Bakthin
(1992a) argumenta que, apesar de as grandes correntes filosóficas buscarem
evidenciar outras variantes das funções da linguagem, ainda assim evidenciam:
... uma
estimativa errada das funções comunicativas da linguagem; a linguagem é
considerada do ponto de vista do locutor como se estivesse sozinho, sem uma
forçosa relação com os outros parceiros da comunicação verbal. E quando o papel
do outro é levado em consideração, é como um destinatário passivo que se limita
a compreender o locutor (p.290).
Isso nos
mostra que as funções atribuídas à comunicação verbal retratam uma imagem
totalmente distorcida do processo complexo da comunicação verbal (Ibidem,
p.290), pois o locutor é visto, pelas grandes correntes teóricas da linguística
contemporânea, como aquele que atua de forma ativa, e o receptor (ouvinte),
como aquele que recebe as mensagens de forma passiva.
Discordando
da visão de que apenas o locutor atua por meio de esquemas dos processos ativos
da fala e que o receptor recebe as mensagens por meio de processos passivos de
percepção e compreensão, Bakthin (1992a) nos fala que tanto o locutor, quanto o
receptor adotam simultaneamente, no decorrer da comunicação verbal, uma atitude responsiva ativa, pois o
receptor, desde o início do discurso, concorda ou não com o que está sendo dito
e com isso reelabora hipóteses a respeito do que está sendo falado, isto é,
mesmo que o indivíduo esteja apenas ouvindo o outro, ele não está atuando de
forma passiva, pois
... a compreensão de uma fala viva, de um
enunciado vivo é sempre acompanhada de uma atitude responsiva ativa (...) a
compreensão passiva das significações do discurso ouvido é apenas o elemento
abstrato de um fato real que é o todo constituído pela compreensão responsiva
ativa e que se materializa no ato da resposta fônica subsequente (Bakthin, 1992a,
p.290).
Caso
contrário, o locutor apenas duplicaria seu pensamento no espírito do outro, o
que não corresponde ao protagonista real da comunicação verbal. Ademais, pelo
fato de cada enunciado ser um elo de uma cadeia complexa de vários enunciados,
o papel ativo do outro no processo da comunicação verbal se constitui como um
elemento importante, no decorrer da interação verbal.
E pelo fato de lidarmos
com o enunciado concreto, e não com palavras isoladas, ou seja, pelo fato de
lidarmos com o conteúdo do enunciado, no decorrer da interação verbal, a
entonação expressiva não pertence à palavra, mas ao enunciado (Bakthin,
1992b, p.310).
E ainda,
Pode-se colocar que a palavra existe para o
locutor sob três aspectos; como palavra neutra da língua e que não pertence a
ninguém; como palavra do outro pertence aos outros e que preenche o eco dos
enunciados alheios e, finalmente, como palavra minha, pois, na medida em que
uso essa palavra numa determinada situação, como uma intenção discursiva, ela
já se impregnou de minha expressividade (Bakthin, 1992a, p313).
Contudo,
apesar de a palavra ser considerada expressiva, ainda assim a sua expressividade
não lhe pertence. Isso porque a sua expressividade nasce no ponto de contato
entre a palavra e a situação real, de forma que as circunstâncias dessa
situação real se atualizam por meio do enunciado individual.
É por isso que
a expressividade verbal individual do homem toma forma e evolui sob o efeito da
interação contínua e permanente com os enunciados individuais do outro (Ibidem, p.314).
Tais
argumentos nos mostram que é por meio de um processo de apropriação das
palavras do outro, que introduzimos a nossa própria expressividade, pois nossos
enunciados estão cheios de palavras dos outros. O enunciado está repleto dos
ecos e lembranças de outros enunciados, aos quais está vinculado no interior de
uma esfera comum da comunicação verbal (p.316).
E ainda,
para que possamos compreender o estilo do enunciado, precisamos considerar as
tonalidades dialógicas. Nosso próprio pensamento nasce e forma-se em
interação e em luta com o pensamento alheio (...) é por esta razão que o
enunciado é repleto de reações-respostas a outros enunciados numa dada esfera
da comunicação verbal (1992b, p.316-317) e é por isso que o mesmo deve ser
analisado enquanto elo na cadeia da comunicação verbal.
Isso nos
evidencia que a função do enunciado, desde o início, é “atingir” o outro e
provocar neste uma “reação completa”. Pois, à medida que o locutor elabora o
seu enunciado, tornando-o pensamento real, se espera do ouvinte, enquanto
participante ativo da interação verbal, uma resposta, uma “compreensão
responsiva ativa”. Todo enunciado se elabora como que para ir ao encontro
dessa resposta (p. 320).
Bakthin
destaca também que tudo que é ideológico é um signo. Sem signos não existe
ideologia (p.31). Toda
imagem artístico-simbólica ocasionada por um objeto físico particular é um
produto ideológico. Um instrumento de produção ou um produto de consumo podem
ser transformados em “signo ideológico”. O domínio dos signos coincide com o
domínio ideológico, ou seja, tudo que
é ideológico possui um valor semiótico.
Com base em
tais argumentos, Bakthin também critica o materialismo mecanicista ingênuo por
considerar que a consciência deriva diretamente da natureza. Para Bakthin
(1992b), a consciência adquire forma e existência nos signos criados pelo homem
ao longo de suas interações sociais.
Por isso, o psiquismo é explicável
exclusivamente por fatores sociais, pois ele se localiza no limite do organismo
e do mundo exterior, ou seja, os seres humanos são tão sociais quanto
orgânicos; não nascem como organismos biológicos abstratos, mas como pessoas
socialmente formadas: proprietário rural ou camponês, burguês ou proletário,
russo ou francês (Stam, 1992,
p.20).
Não basta que o homem nasça, para que seja inserido na história. Além do nascimento físico, é fundamental que
haja também o nascimento social. Foi a partir desta perspectiva que Bakthin elaborou a sua concepção de consciência,
considerando, que os seus fundamentos não são fisiológicos, nem biológicos, mas
sim sociológicos (Freitas, 1994, p. 127).
Assim sendo,
para a perspectiva baktiniana, o nosso inconsciente se caracteriza como um
efeito das nossas reações verbais, que, por sua vez, se constituem nas interações
sociais. As reações verbais conscientes são o modo de acesso ao conteúdo
inconsciente do psiquismo.
Mas se as reações verbais são produto do meio
social e, portanto, ideologicamente determinadas, o inconsciente também não
escapa a essa determinação ideológica
(Souza, 1994, p.61).
Há ainda o
fato de que, cada um de nós ocupa um lugar e um tempo específico no mundo;
somos nós os principais responsáveis por nossas atividades, que, por sua vez,
ocorrem na fronteira entre o “eu” e o “outro”.
Daí a importância da interlocução
entre os indivíduos, pois o “eu” na
perspectiva baktiniana, não é autônomo. O “eu” só existe em diálogo como os
outros “eus”. O eu necessita da
colaboração de outros para poder definir-se e ser autor de si mesmo
(Stam, 1992, p.27).
É nesse sentido que a nossa consciência se desperta,
envolvida na consciência alheia. Em outras palavras, a atividade mental do
sujeito se constitui a partir do território social, evidenciando com isso que a
enunciação ou mesmo a expressão de uma necessidade qualquer é socialmente
dirigida.
Ao tratar
das questões referentes ao signo ideológico, Bakthin (1992b) nos possibilita
adentrar no mundo do dialogismo, ou seja, nos permite conhecer a natureza
sócio-histórica das relações dialógicas na linguagem, pois, ao explicar que é a
psicologia que deve apoiar-se na ciência das ideologias e não o contrário, o
referido autor ressalta que o signo ideológico tem vida na medida em que ele se
realiza no psiquismo e, reciprocamente, a realização psíquica vive do suporte ideológico.
Desta maneira, existe entre o psiquismo e a ideologia uma interação
dialética indissolúvel: o psiquismo se oblitera e se destrói para se tornar
ideológica e vice-versa (p.64-65).
É no
processo de enunciação que se renova a síntese dialética entre o psiquismo e o
ideológico. A palavra se apresenta como um produto vivo da interação das forças
sociais. A cada palavra enunciada se entrecruzam e lutam os valores sociais de
orientação contraditória.
A palavra está
sempre carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial (Idem,
p.95). Isto é, a forma linguística se apresenta aos locutores conforme o
contexto de suas enunciações, pois na realidade, não são meras palavras o que
pronunciamos ou falamos, são verdades ou mentiras, coisas boas ou más, importantes
ou triviais, agradáveis ou desagradáveis, etc. (Idem, p.95).
A língua, no
seu uso cotidiano e prático, é inseparável do seu conteúdo ideológico e, por
ser um fenômeno ideológico por excelência, ele permeia qualquer função
ideológica. Por isso ela é considerada instrumento da consciência.
Todavia,
isso não quer dizer, que a palavra possa suplantar qualquer outro signo
ideológico, mas os diversos signos se apropriam das palavras e são acompanhados
por elas. Isso quer dizer que a palavra está presente em todos os atos de
compreensão.
A palavra registra as fases transitórias mais íntimas, mais efêmeras
das mudanças sociais; reflete e refrata a realidade em transformação e, se
revela o indicador mais sensível de todas as transformações sociais. Ela penetra
em todas as relações entre indivíduos.
Cumpre
dizer, também, que, se fizermos uma análise mais profunda, podemos detectar que
o discurso interior é constituído por monólogos que se assemelham às réplicas
de um diálogo.
Somente a explicitação das formas do discurso dialogado poderá
esclarecer as formas do discurso interior e a lógica particular do itinerário
que elas seguem na vida interior.
Nessa perspectiva, o processo de fala,
compreendido como processo de atividade de linguagem, no seu cotidiano mais
amplo, tanto exterior quanto interior, é considerado ininterrupto, bem como as
dimensões e as formas da enunciação são determinadas pelo seu auditório, que,
por sua vez, obriga o discurso interior a realizar-se em uma expressão exterior
defendida, de forma que o contexto não verbalizado se amplie pela ação, pelo
gesto ou pela resposta verbal dos outros participantes.
Ao analisar
as questões referentes ao tema e significação da língua, Bakthin afirma que o
tema da enunciação é considerado como a própria enunciação, é individual e não
reiterável.
É uma expressão de uma situação histórica concreta. Por isso, o
tema da enunciação também é determinado pelos elementos verbais da situação,
além das formas linguísticas que entram na composição. Já a significação da
enunciação, diferentemente do “tema”, nos evidencia que seus elementos são
reiteráveis e idênticos cada vez que são repetidos.
É identificável em todas as
situações em que é pronunciada, pois se compõe das significações de todas as
palavras que fazem parte dela, das formas de suas relações morfológicas e
sintáticas, da entoação, etc.
Dito isso,
Bakthin (1992b) nos chama atenção, dizendo que é impossível traçar uma
fronteira mecânica absoluta entre a significação e vice-versa (p.129).
Porém, é fundamental distinguir bem as diferenças que existem entre o tema e a
significação e compreender a sua inter-relação.
Uma
investigação voltada para o tema da enunciação se limitaria a investigar a
significação contextual de uma dada palavra conforme a sua enunciação concreta
e, uma investigação voltada apenas para a significação da enunciação se
limitaria a investigar a significação da palavra no sistema da língua.
Nesse
sentido, ao compreendermos a sua inter-relação, podemos evidenciar o seu valor
apreciativo, pois toda palavra usada na fala real (concreta), além de possuir o
tema e a significação, possui também um valor apreciativo que é transmitido
através da entonação expressiva. A conversa é conduzida por meio de entonações
que exprimem as apreciações dos interlocutores.
Já a
distinção entre tema e significação nos remete para o problema da compreensão
que, no dizer de Bakthin (1992b), compreender
a enunciação de outrem significa orientar-se em direção a ela, encontrar o seu
lugar adequado no contexto correspondente (p.132).
A compreensão é uma
forma de diálogo. Compreender é opor à palavra do outro uma contrapalavra.
Sendo assim, a significação não está na palavra, nem na alma do interlocutor,
mas sim na interação do locutor e do receptor.
Ao efeito que a mesma produz a significação elemento abstrato igual a si
mesmo, é absorvida pelo tema, e dilacerada por suas contradições vivas, retorna
sob a forma de uma nova significação com uma estabilidade e uma identidade
igualmente provisórias (Ibidem, p.136).
Isso nos mostra
que, para Bakthin, aquilo que nós falamos é o conteúdo do discurso, o tema de
nossas palavras.
Mas o discurso de outra pessoa é mais do que um tema, pois ele
pode entrar no discurso e na construção sintática, como uma unidade integral da
construção, ou seja, para penetrar completamente no seu conteúdo, é
indispensável integrá-lo na construção do discurso. Isso porque a língua não é
o reflexo das hesitações subjetivo-psicológicas, mas das relações sociais
estáveis dos falantes.
Toda essência
da apreensão apreciativa da enunciação de outrem, tudo o que pode ser
ideologicamente significativo tem sua expressão no discurso interior. Aquele
que apreende a enunciação de outrem não é um ser mudo e privado da palavra, mas
ao contrário um ser cheio de palavras interiores (...) a palavra vai a palavras
(p.147).
É com base
no discurso interior que se efetua a apreensão da enunciação de outra pessoa.
Bakthin (1992b) ressalta também que a psicologia do corpo social se materializa
sob a forma de interação verbal e, se manifesta nos diferentes modos de
discursos, evidenciando com isso que é nesse contexto que se acham submersas
todas as formas e aspectos de criação ideológica.
Assim é que no seio desta psicologia do corpo social materializada
na palavra acumulam-se mudanças e deslocamentos quase imperceptíveis que, mais
tarde, encontram sua expressão nas produções ideológicas acabadas (p.42).
Ao analisar
a psicologia do corpo social, Bakthin ressalta a importância de se investigar o
conteúdo dos temas que se encontram atualizados num dado momento, bem como os
tipos e formas de discursos que permeiam tais temas, pois cada época e cada
grupo social têm seu repertório de formas de discurso na interação
sócio-ideológica.
Indo além em
sua análise, Bakthin nos fala sobre a influência poderosa que a organização
hierarquizada das relações sociais exerce sobre as formas de enunciação. Seus
argumentos se pautam na ideia de que todo
signo (...) resulta de um consenso entre indivíduos socialmente organizados
no decorrer de um processo de interação.
Razão pela qual as formas do signo são
condicionadas tanto pela organização social de tais indivíduos como pelas
condições em que a interação acontece (1992b, p.44). Nesse sentido,
pelo fato de se constituir na relação social, o signo ideológico como o signo linguístico são marcados pelo 'horizonte social' de uma época e de um grupo
social determinado.
Na
perspectiva baktiniana, o tema ideológico possui sempre um índice de valor
social, que chega igualmente à consciência individual o absorve como sendo seu,
mas usa fonte não se encontra na consciência individual, pois o índice de valor
é por natureza interindividual.
Dito isso, ressalta ainda que o tema e a forma
do signo ideológico estão indissoluvelmente ligados, pois crescem juntos e se constituem
como duas facetas de uma mesma coisa.
Afinal,
são as mesmas condições econômicas que associam um novo elemento socialmente
pertinente, e são as mesmas forças que criam as formas da comunicação ideológica
(cognitiva, artística, religiosa, etc.), as quais determinam, por sua vez, as
formas da expressão semiótica (1992b, p.46).
Conforme o
exposto é importante ressaltar que o discurso citado e o contexto de interlocução
refletem a dinâmica da interação social.
Quanto mais dogmática for a palavra, menos a apreensão apreciativa
admitirá a passagem do verdadeiro ao falso, do bem ao mal, e mais impessoais
serão as formas de transmissão do discurso de outrem (1992b, p.149).
E ainda, quanto mais forte for o sentimento
de eminência hierárquica na enunciação de outrem, mais claramente definidas
serão as suas fronteiras, e menos acessível à penetração por tendências
exteriores de réplica e comentários (p.153).
Portanto,
vale notar que os estudos de Bakthin nos permitem realizar uma análise mais
crítica a respeito da linguagem no cotidiano das interações sociais, ou seja,
nos possibilitam compreender o papel da interação verbal na formação das
ideologias e na constituição dos sujeitos.
Referências
BAKTHIN,
Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992a.
_____.
Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992b.
FONTANA,
Mônica G. Zoppi. Signo ideológico versus interação comunicativa e social e o
ideológico nas teorias da linguagem. Caderno Cedes, Pensamento e linguagem, São
Paulo, Papirus/Cedes, n.24.
FREITAS,
Maria Tereza de Assunção. Vygotsky e Bakthin: psicologia e educação – um
intertexto. São Paulo: Àtica, 1994.
SOUZA,
Solange Jobim. Infância e linguagem. São Paulo: Papirus, 1994.
STAM,
Robert. Bakthin: da teoria literária à cultura de massa. São Paulo: Ática,
1992.
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[1]
Mestre em
Educação/UFES, Orientadora Educacional, Consultora Educacional.
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