NOTÍCIA: A Importância da Educadora Infantil
Aconteceu ontem
(quinta-feira 26/10/2017) no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI)
Teodoro Faé da Secretaria Municipal de Educação de Vitória/ES a palestra intitulada
“A Importância da Educadora Infantil”.
O objetivo da diretora
Clarice e do grupo de profissionais do CMEI, foi refletir sobre a importância
da Educadora Infantil, nos aspectos
físicos, psicológicos, intelectual e social, com foco nas dimensões emoções,
afetividades e sentimentos.
Com base em tais questões a palestrante Ana
Maria Louzada, iniciou a fala provocando reflexões sobre o sentido, motivo,
desejo e emoção de ser Educadora Infantil.
Assim, foi aprofundando
sobre as categorias de vivência e afetação, bem como de emoções, afetividade e
sentimentos, sempre num processo de análise sobre a relação dessas categorias no
contexto das relações pedagógicas, suas implicações nas funções da Educadora
Infantil e consequentemente no processo de aprendizagem e desenvolvimento
infantil.
O ponto alto da palestra foi
o momento em que a discussão destacou que:
Cuidar e Educar numa perspectiva de formação humana, qualifica os modos de ensino
aprendizagem, bem como, exige um olhar criterioso em relação à concepção de
crianças e de infâncias.
A Educadora Infantil precisa
ter consciência da ação intencional de educar, num processo de interlocução
com as ações de cuidar, promovendo assim um equilíbrio entre os motivos,
afetos e emoções, de modo que resultem em práticas de ensino aprendizagem.
Vivemos um contexto
em que o sentido de cuidar e educar pressupõe considerar que as crianças estão
implicadas em práticas sociais e culturais que produzem múltiplas
infâncias, com cargas de
emoções, humores e estresses...
Essas análises culminaram com a discussão
sobre a Educadora Infantil enquanto gestora do processo de ensino
aprendizagem, da e na qual as interações e as mediações precisam ser
consideradas e aprofundadas.
É nesse processo de mediação, que se estabelecem as relações inter e intrapessoal (inter e
intrapsicológica) que se por sua vez, configuram as interações emocionais.
O cérebro humano funciona
melhor, quando se encontra num clima de segurança afetiva, evidenciando assim,
que as emoções têm implicações significativas no desenvolvimento das funções
psicológicas infantis.
A palestra culminou com algumas provocações que
precisam fazer parte da revisão do Projeto Político Pedagógico:
Para onde queremos ir? – Quais são os nossos objetivos de ensino
aprendizagem? Nossos desejos, motivos,
etc.
De onde devemos partir? – Quais são as reais necessidades das Crianças, considerando as suas Infâncias e
Práticas Sociais e Culturais?
Como devemos caminhar? – De que modo precisamos organizar o trabalho
político pedagógico? E a organização dos conhecimentos? Como gerenciar o espaço
tempo da sala de aula de modo que favoreça um bom relacionamento emocional e
social.
Como precisamos ensinar? – Qual metodologia didática pedagógica
devemos aderir? Como encorajar o exercício das intuições sobre os
conhecimentos, com vistas à produção de conceitos.
Como realizar o processo avaliativo? – Essa é uma decisão de inclusão, mediação,
interação...
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