O número de matrículas para a Educação Especial está crescendo?
EDUCAÇÃO E CIDADANIA | NOTÍCIA
Reflexões educacionais
Notícias revelam que cresce o número de estudantes com necessidades especiais matriculados nas escolas regulares. Sim! O número está crescendo, só que vagarosamente. E mais lenta ainda são as políticas públicas que
tratam dos direitos dos referidos estudantes.
Constatação: De fato há crescimento no número de
matrículas, mas 33,2% ainda é um número baixo, considerando a importância de uma efetiva inclusão.
Realidade: Resta saber se teremos
a garantia de inclusão de todos os estudantes de 4 a 17 anos na escola,
conforme prevê o Plano Nacional de Educação (PNE). Para
isso, o Brasil precisa garantir um sistema educacional verdadeiramente inclusivo, com salas de
recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos
ou conveniados.
Necessidades: Não basta matricular os estudantes, é fundamental a garantia de infraestrutura adequada para que de fato haja inserção dos estudantes com necessidades especiais.
Necessidades: Não basta matricular os estudantes, é fundamental a garantia de infraestrutura adequada para que de fato haja inserção dos estudantes com necessidades especiais.
Conforme os dados os dados do Censo, apenas 38,6% das escolas públicas de ensino fundamental e 55,6% das privadas têm banheiros para pessoas com necessidades especiais, e, ainda apenas 28% das escolas públicas e 44,7% das particulares têm dependências adequadas para pessoas com necessidades especiais.
Fiquemos de OLHO!
Leia a notícia na íntegra:
Cresce o número de estudantes com necessidades especiais
Por Mariana Tokarnia | Agência Brasil - Brasília
Nos últimos cinco anos, de 2014 a 2018, o número de matrículas de
estudantes com necessidades especiais cresceu 33,2% em todo o país, segundo
dados do Censo Escolar divulgados hoje (31) pelo Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
No mesmo período, também aumentou de 87,1% para 92,1% o percentual daqueles que estão incluídos em classes comuns.
Em 2014, eram 886.815 os alunos com deficiência, altas habilidades e transtornos globais do desenvolvimento matriculados nas escolas brasileiras. Esse número tem aumentado ano a ano. Em 2018, chegou a cerca de 1,2 milhão. Entre 2017 e 2018, houve aumento de aproximadamente 10,8% nas matrículas.
De acordo com dados do Censo, na rede pública está o maior índice dos estudantes em classes comuns. Nas escolas, 97,3% dos alunos com necessidades educacionais especiais estavam nessas classes em 2018. Na rede particular, o percentual foi 51,8%.
Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil deve incluir todos os estudantes de 4 a 17 anos na escola. Os estudantes com necessidades especiais devem ser matriculados preferencialmente em classes comuns. Para isso, o Brasil deve garantir todo o sistema educacional inclusivo, salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Segundo os dados do Censo, 38,6% das escolas públicas de ensino fundamental e 55,6% das privadas têm banheiros para pessoas com necessidades especiais. Além disso, também no ensino fundamental, 28% das escolas públicas e 44,7% das particulares têm dependências adequadas para pessoas com necessidades especiais.
No ensino médio, 60% das escolas públicas e 68,7% das escolas particulares dispõem de banheiro especial e 44,3% das públicas e 52,7% das privadas têm dependências adequadas.
No mesmo período, também aumentou de 87,1% para 92,1% o percentual daqueles que estão incluídos em classes comuns.
Em 2014, eram 886.815 os alunos com deficiência, altas habilidades e transtornos globais do desenvolvimento matriculados nas escolas brasileiras. Esse número tem aumentado ano a ano. Em 2018, chegou a cerca de 1,2 milhão. Entre 2017 e 2018, houve aumento de aproximadamente 10,8% nas matrículas.
De acordo com dados do Censo, na rede pública está o maior índice dos estudantes em classes comuns. Nas escolas, 97,3% dos alunos com necessidades educacionais especiais estavam nessas classes em 2018. Na rede particular, o percentual foi 51,8%.
Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o Brasil deve incluir todos os estudantes de 4 a 17 anos na escola. Os estudantes com necessidades especiais devem ser matriculados preferencialmente em classes comuns. Para isso, o Brasil deve garantir todo o sistema educacional inclusivo, salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Segundo os dados do Censo, 38,6% das escolas públicas de ensino fundamental e 55,6% das privadas têm banheiros para pessoas com necessidades especiais. Além disso, também no ensino fundamental, 28% das escolas públicas e 44,7% das particulares têm dependências adequadas para pessoas com necessidades especiais.
No ensino médio, 60% das escolas públicas e 68,7% das escolas particulares dispõem de banheiro especial e 44,3% das públicas e 52,7% das privadas têm dependências adequadas.
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