CURRÍCULO VIVIDO E PRESCRITO: Uma articulação necessária



QUESTÕES E REFLEXÕES!

Ana Maria Louzada

É importante organizar um currículo em que todos os sujeitos estudantes tenham o direito de se apropriarem dos conhecimentos fundamentais para a sua formação pessoal e profissional. Mas não podemos nos esquecer de pensar um currículo que promova a interlocução entre os conhecimentos cotidianos e os conhecimentos científicos, isto é, um currículo contextualizado que leve em conta as reais necessidades dos(as) estudantes.

Nesse sentido, salientamos a importância de reconhecer o currículo vivido (conhecimento cotidiano - práticas sociais e culturais) como ponto de partida e de chegada, com vistas à garantia da inserção dos sujeitos no tempo espaço em que vivem.

Sendo as práticas sociais e culturais o ponto de partida, necessário se faz que os conhecimentos produzidos no cotidiano das mesmas dialoguem com os conhecimentos científicos, isto é, com os conhecimentos produzidos e sistematizados ao longo da história da humanidade, que devem constar no currículo prescrito, de forma que os sujeitos/estudantes possam retornar para as suas práticas sociais e culturais, bem como, para a sua inserção no mundo do trabalho com consciência crítica.

Esse é o desafio!

Garantir a implementação de um currículo contextualizado.

Um currículo que garanta a base nacional comum (os conhecimentos científicos – produzidos e sistematizados ao longo da história da humanidade), sem perder de vista a diversidade de conhecimentos produzidos no cotidiano das práticas sociais e culturais, isto é, um currículo que reconheça as reais necessidades de cada região e de cada comunidade.

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