De Olho na Base Nacional Comum ... O Currículo da Educação Nacional
Dando continuidade à reportagem sobre a Base Nacional Comum em relação à participação dos(as) professores(as).
(...)
Diálogo com professores
Com o objetivo de tornar a construção da
Base Nacional ainda mais legítima, o coordenador da Campanha Nacional
pelo Direito à Educação, Daniel Cara, defende a necessidade de ampliar o
diálogo com professores e entidades acadêmicas voltadas à formação
docente: “da forma como está sendo conduzido, o processo não é tão
legítimo a ponto de alcançar as práticas das escolas públicas
brasileiras porque não envolveu os dois atores centrais desse processo”.
E complementou: “os governos passam, sendo que tanto os formadores de
professores quanto os próprios professores vão continuar trabalhando.
Esses atores precisam ter papel mais central na discussão”.
Além de estabelecer mecanismos para
envolver estas duas representações, o coordenador do Fórum Nacional de
Educação (FNE), Heleno Araújo, aponta a importância de dar condições
para que os docentes se envolvam nas discussões a respeito da Base
Curricular. “A Lei do Piso tem que ser cumprida e o país deve dar
condições para que o professor tenha um emprego exclusivo que assegure
não só o tempo em sala de aula, mas também o momento em que ele poderá
refletir sobre sua prática de maneira coletiva”, reivindicou.
Segundo o secretário Manuel Palacios,
após ter divulgado o texto preliminar da Base, o Ministério tem
realizado reuniões com representantes da sociedade científica e com
associações profissionais. “A condição necessária é a mobilização das
estruturas de administração de educação pública nos estados e também nas
secretarias municipais. São elas que têm condições de fazer com que
este debate chegue a cada escola e, na medida do possível, organizar
reuniões específicas mobilizando os professores mais interessados, com
melhores condições de participação e com mais experiências”, defendeu.
O debate, para o secretário, está em
processo de construção e deve ser melhorado com a participação dos
profissionais em educação: “o trabalho que está sendo feito com os
estados é para que em cada regional de ensino haja reuniões com
professores para debater a proposta e apresentar sugestões de mudanças. A
ferramenta [de consulta sobre a Base] serve como suporte para que estas
sugestões das unidades de ensino possam ser sistematizadas nos estados e
encaminhadas ao MEC”.
Para Heleno, que também é secretário de assuntos educacionais da
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em sua
implementação, a Base Nacional pode ajudar a “repensar a formação dos
profissionais em educação, a estrutura de currículo e o espaço que a
escola tem para colocar em prática este currículo”. “A ampliação da
discussão sobre o currículo nacional deve passar pelos Fóruns Municipais
de Educação que envolvem diferentes setores da sociedade e que podem
contribuir para estas mudanças”, afirmou. Segundo o coordenador, o FNE
já constituiu um grupo de trabalho sobre a Base e deve avaliar em
plenária ainda no mês de outubro o texto divulgado pelo Ministério. Após
a avaliação, o Fórum deve propor as alterações para o documento.
Autor: De Olho nos Planos
http://www.deolhonosplanos.org.br
(Confira aqui o sistema de consulta pública proposto para a construção da Base)
PARA REFLETIR
Por que os(as) professores(as) são excluídos?
Sugam o nosso trabalho ...
Sonegam os nossos direitos ...
E agora, continuam nos excluindo das discussões sobre a Base Nacional Comum.
Isso é fato.
Queremos a garantia de tempo necessário para nos inserirmos nas discussões e sistematização da Base Nacional Comum.
Não queremos trocados...
Nem desejamos ser trocados pelos especialistas...
Nós somos os(as) especialistas da educação.
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